A vereadora Vivi Reis (PSOL) apresentou requerimento solicitando que a Câmara Municipal de Belém enviasse votos de apoio à professora Roberta Pantoja, servidora da Fundação Escola Bosque (FUNBOSQUE). O pedido citava relatos da docente sobre constrangimentos e perseguições políticas no exercício de suas funções.
A orientação do líder de governo foi para que os vereadores rejeitassem a proposta. No resultado, apenas Vivi Reis e Marinor Brito, ambas do PSOL, votaram a favor. Todos os demais parlamentares, incluindo os do Partido Liberal, se posicionaram contra.
A postura gerou atrito no plenário. Marinor Brito criticou o fato de vereadores da oposição acompanharem a base do governo. Em resposta, Mayky Vilaça (PL) afirmou que o voto contrário se deveu ao alinhamento político da professora com a esquerda, lembrando que, segundo ele, pessoas de direita também sofreram perseguição durante a gestão do ex-prefeito Edmilson Rodrigues (PSOL). O episódio reforçou as divisões ideológicas na Câmara e causou um embate caloroso na casa de leis.
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