O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes autorizou, nesta segunda-feira (15), as visitas de seis aliados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está em prisão domiciliar desde 4 de agosto. Bolsonaro também usa tornozeleira eletrônica.
Entre os nomes autorizados, estão o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, o deputado federal Rodolfo Valadares (União-SE), que relatou do projeto da anistia na CCJ da Câmara, e o líder do PL na Câmara, deputado federal Sóstenes Cavalcante (RJ).
Todas as visitas devem ocorrer entre as 9h e às 18h. Valdemar vai visitar Bolsonaro em 25 de setembro. Já Valadares em 22 de setembro e Cavalcante no dia 24 de setembro.
Confira os demais nomes autorizados:
•Adolfo Sachsida, ex-ministro de Minas e Energia do governo Bolsonaro; encontro previsto para a sexta-feira (19);
•Líder da oposição no Senado, senador Rogério Marinho, encontro previsto para 23 de setembro;
•Senador Wilder Moraes, encontro previsto 26 de setembro;
Conforme decisão anteriormente proferida, todos os carros que saírem da casa do ex-presidente devem ser revistados por agentes penais do Distrito Federal.
Com relação ao pedido de visita do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), Moraes pediu que a defesa de Bolsonaro se manifeste.
Se o encontro ocorrer, será a primeira vez que o governador paulista vai se reunir com o padrinho político desde que Bolsonaro foi condenado pela Primeria Turma STF a 27 anos e três meses de prisão por liderar uma tentativa de golpe de Estado.
A condenação aconteceu na quinta-feira (11). E o último encontro entre Tarcísio e Bolsonaro ocorreu no início de agosto.
As medidas cautelares aplicadas a Bolsonaro, como prisão domiciliar, uso de tornozeleira e proibição de usar as redes sociais, foram proferidas no inquérito sobre suposta obstrução de Justiça contra o processo da trama golpista.
A Polícia Federal pediu indiciamento de Bolsonaro e de um de seus filhos, deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
R7
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