Na noite de sexta-feira (10), a esposa de Charlie Kirk , Erika Kirk, se pronunciou pela primeira vez após o assassinato do marido, o ativista conservador, morto enquanto discursava em um evento universitário em Utah.
Emocionada, ela afirmou que pretende manter vivo o legado de Kirk e agradeceu às equipes de resgate que tentaram salvar sua vida.
“Quero agradecer aos socorristas que lutaram heroicamente para salvar a vida de Charles e à polícia que agiu bravamente para garantir que não houvesse outras vítimas. Em um mundo cheio de caos, dúvida e incerteza, a voz do meu marido permanecerá. Prometo que nunca deixarei seu legado morrer”, declarou.
Ela também agradeceu o apoio do presidente Donald Trump , do vice-presidente JD Vance e de aliados políticos do marido. Durante o discurso, fez ainda um pronunciamento direto ao acusado:
“Você não tem ideia do fogo que acendeu dentro desta esposa. Os gritos desta viúva ecoarão pelo mundo como um grito de guerra. A morte do meu marido não será em vão”, disse Erika Kirk.
Entenda o caso
Charlie Kirk morreu na quarta-feira (10) após ser baleado durante um discurso na Utah Valley University, no estado de Utah. A morte foi confirmada por autoridades policiais e também pelo ex-presidente Donald Trump.
Em mensagem publicada na Truth Social, Trump lamentou a perda do aliado:
“O grande e até lendário Charlie Kirk está morto. Ninguém entendia ou tinha o coração da juventude nos Estados Unidos melhor do que Charlie. Ele era amado e admirado por TODOS, especialmente por mim, e agora não está mais entre nós.”
O acusado
O atirador foi identificado como Tyler Robinson, de 22 anos, preso após ser entregue às autoridades pelo próprio pai.
Segundo documentos judiciais, Robinson foi acusado de homicídio qualificado. Também há recomendações para que responda por “descarga de arma de fogo que resultou em lesão corporal grave” e “obstrução da Justiça – conduta dolosa punível como crime capital/primeiro grau”.
“Com base nas evidências descritas nesta declaração, acredito haver causa provável de que Tyler Robinson cometeu os crimes de homicídio qualificado ao atirar em Charlie Kirk em circunstância que colocou muitas pessoas em risco de morte, disparo de arma de fogo com lesão grave e obstrução da Justiça, por mover e esconder o fuzil que se acredita ter sido usado no crime”, aponta trecho do documento.
De acordo com a polícia, Robinson efetuou um único disparo do topo de um prédio localizado a cerca de 200 metros da tenda onde Kirk estava. No momento do ataque, usava jeans, camisa preta, colete preto e portava um rifle longo.
Comentários