Em fevereiro de 1959, nove jovens alpinistas russos embarcaram em uma expedição pelas montanhas geladas dos Montes Urais, na então União Soviética. Liderado por Igor Dyatlov, o grupo planejava escalar o Monte Otorten, mas nunca chegou ao destino.
O último contato com eles foi no dia 1º de fevereiro. Após dias sem notícias, uma equipe de resgate foi enviada ao local e encontrou um cenário de verdadeiro horror.
A barraca do grupo estava rasgada de dentro para fora, indicando que os jovens saíram correndo, em pânico, no meio da madrugada. Isso por si só já seria estranho, considerando os -30°C que faziam na região naquela noite.
Os corpos começaram a ser encontrados a cerca de 1,5 km da barraca, alguns em posição fetal, outros de bruços na neve, e dois próximos a uma fogueira improvisada. Mas o que realmente chocou as autoridades foram as condições em que os corpos estavam.

Detalhes inquietantes:
- Duas vítimas estavam sem os olhos.
- Uma alpinista chamada Lyudmila Dubinina estava sem a língua.
- Lesões internas de fraturas múltiplas, compatíveis com acidentes de trânsito, mas sem marcas externas de agressão.
- Roupas com vestígios de radiação.
As investigações da época não chegaram a uma conclusão definitiva. Os relatórios oficiais encerraram o caso atribuindo as mortes a uma “força desconhecida irresistível”.

Teorias mais famosas sobre o caso:
- Avalanche: Teoria oficial atual, que explicaria a fuga em desespero, mas não justifica as lesões nem a radiação.
- Ataque militar secreto: Muitos acreditam que os jovens testemunharam testes de armas soviéticas secretas e foram mortos para encobrir os fatos.
- Fenômeno natural raro: Como infra-sons provocados pelo vento nas montanhas, que causariam pânico e desorientação.
- Ataque de criatura desconhecida: Uma teoria popular na época, alimentada pela falta de explicação lógica para as mutilações.
- Intervenção alienígena: Há relatos de luzes estranhas nos céus da região naquela noite.
Em 2020, mais de 60 anos depois, o governo russo concluiu oficialmente que uma pequena avalanche teria sido a causa da tragédia. Mas especialistas apontaram que a configuração do local não favoreceria esse tipo de fenômeno, e familiares das vítimas continuam rejeitando a versão.
Até hoje, o caso de Dyatlov Pass segue como um dos maiores e mais sinistros mistérios não resolvidos da história.
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