A Administração de Repressão às Drogas dos Estados Unidos (DEA) elevou para US$ 25 milhões, cerca de R$ 140 milhões, o valor da recompensa por informações que levem à captura do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. O aumento foi divulgado ontem nas redes sociais da agência, com anúncios em inglês e espanhol.
A nova recompensa, que anteriormente era de US$ 10 milhões (aproximadamente R$ 56 milhões), acompanha um pacote de novas sanções econômicas impostas pelos Estados Unidos contra Maduro. As autoridades americanas afirmam que o líder venezuelano é chefe de um cartel envolvido no tráfico internacional de drogas.
De acordo com a DEA, desde 1999, Maduro e membros da alta cúpula militar da Venezuela estariam à frente do cartel de Los Soles, responsável pelo envio de cocaína para os Estados Unidos e a Europa. A agência também informou que denúncias podem ser feitas de forma anônima por e-mail e busca tanto o paradeiro de Maduro quanto provas que ajudem em sua condenação.
Maduro é considerado fugitivo pelos EUA desde 2020, quando passou a ser investigado ao lado de outras 14 pessoas. O último reajuste na recompensa havia ocorrido em janeiro de 2025, após sua posse em uma eleição amplamente contestada.
Recentemente, o governo dos EUA, por meio do secretário de Estado Marco Rubio, declarou que Maduro “não é o presidente legítimo” da Venezuela, reforçando críticas ao processo eleitoral do país. As medidas coincidem com o aniversário de um ano da reeleição de Maduro, proclamada sem transparência pelo órgão eleitoral venezuelano.
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