Mauro Davi Nepomuceno, o rapper Oruam, se pronunciou após a Justiça do Rio de Janeiro expedir um mandado de prisão preventiva contra ele. A medida saiu na manhã desta terça-feira (22/7).
Em nota, Oruam alega que sofreu um grave episódio de abus0 de poder, violência e agr3ssão. Na madrugada desta terça, a residência do rapper voltou a ser alvo de uma operação da Polícia Civil.
“Por volta das 00h, sem qualquer mandado de prisão, ordem de busca ou justificativa legal aparente, uma quantidade superior a vinte viaturas da Polícia Civil invadiram minha casa de forma abrupta e agressiva. Os policiais estavam sem farda, o que demonstra a ilegalidade da ação, e procederam à revistagem de tudo que tinha na minha casa, bem como das minhas roupas e da minha noiva, além de rasgarem e destruírem pertences pessoais minhas e de minha noiva”, declarou Oruam.
O cantor contou que durante a abordagem os policiais apontaram armas de fogo, incluindo fuzis, para ele, a noiva e cinco amigos que estavam na casa: “Apesar da invasão, nenhuma objeção ou suspeita foi encontrada, pois não havia motivo algum para tal ação. Além disso, durante a abordagem, meu produtor, que estava comigo, foi algemado de maneira arbitrária e sem justificativa plausível. Essa ação violenta e desproporcional, além de humilhante, gerou grande sofrimento emocional e físico para todos nós presentes”.
Oruam alegou que os policiais o trataram de “forma extremamente preconceituosa”, chamando as pessoas da casa de “marginais” e “diversos outros xingamentos seguidos de agressões físicas”.
“Durante toda a ação, fomos insultados, xingados e agredidos fisicamente, sendo que, ao nos verem completamente acuados e sob ameaça constante, começamos a gravar as ações policiais com nossos celulares na tentativa de registrar as agr3ssões e as violações de direitos que estávamos sofrendo. Essas gravações mostram claramente as ações desmedidas, as ameaças de mOrte e as agressões físicas”, relatou.
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