Geralmente, ao se falar em vulcões, a imagem mais comum a se pensar é uma gigantesca estrutura geológica cheia de magma. Para contradizer esse estereótipo, foi descoberto o menor “vulcão” em Cusco, no Peru, formado por substâncias misteriosas que escorriam do minúsculo buraco.
Em área montanhosa no sul do país, alguns moradores da região encontraram esse monte elevado cinzento, com cerca de 60 cm de altura, semelhante a uma espinha no solo. Tal como os vulcões clássicos, a anomalia apresentava um formato cônico e uma cratera no pico.
Um material lamacento vazava do topo da estrutura, solidificando-se e formando uma camada dura e escura. Conforme o portal norte-americano Sun, Arturo Mamani, um líder comunitário de origem inca, apelidou o vulcãozinho de “Olho de Águia”.
O Dr. Hernando Tavera, chefe institucional do Instituto Geofísico do Peru (IGP), órgão vinculado ao Ministério do Meio Ambiente (MINAM), explicou que o chamado “menor vulcão do mundo” não é de fato um vulcão, mas sim um pequeno cone de lama e água. Trata-se de uma estrutura natural da qual lama, água e gases dissolvidos emergem do subsolo, sem a presença de magma ou atividade vulcânica propriamente dita.

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