A indígena Yapê Rê Anambé Guajajara, de 17 anos, morreu após ter o parto induzido no Hospital Materno-Infantil de Marabá (HMI), no sudeste do Pará.
A Defensoria Pública do Estado do Pará acompanha diversas denúncias de violência obstétrica que, segundo pacientes e familiares, são praticadas na unidade de saúde.
De acordo com a família da jovem, a indígena passou por um parto forçado no último dia 17 de junho no HMI. A paciente foi transferida logo depois para a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Regional do Sul e Sudeste do Pará, onde não resistiu e morreu seis dias após o parto.

O recém-nascido sobreviveu, mas Yapê foi a óbito após sofrer duas paradas cardíacas depois de episódio de eclâmpsia. A morte foi confirmada pela de prefeitura de Marabá, responsável pelo hospital municipal.
Yapê é de Itupiranga, cidade vizinha à Marabá, e estava grávida da primeira gestação, com 41 semanas. Parentes da adolescente relatam que os médicos da unidade demoraram a agir e a decidir se o parto seria normal ou cesariana enquanto a jovem passava mal.
Pacientes e acompanhantes afirmaram ainda que foram proibidos de usar celulares no local para evitar registros das condições hospitalares precárias.
Assista:
A indígena Yapê Rê Anambé Guajajara, de 17 anos, morreu após ter o parto induzido no Hospital Materno-Infantil de Marabá (HMI), no sudeste do Pará.https://t.co/KIzWycvq1g pic.twitter.com/OvlBQQkLK9
— QB News (@qbnewsoficial) June 25, 2025
Comentários