O Ministério das Relações Exteriores informou, nesta quarta-feira, 25, que não vai ajudar no traslado do corpo da brasileira morta na Indonésia. Juliana Marins, de 26 anos, caiu em uma cratera no Monte Rinjani enquanto fazia uma trilha.
De acordo com o Itamaraty, o transporte dos restos mortais de brasileiros mortos no exterior não é financiado pelo governo federal. O órgão ainda afirmou que cabe às embaixadas e consulados somente fornecer orientações, intermediar contato com autoridades locais e emitir documentos, como o atestado de óbito.
O governo brasileiro confirmou a morte da turista na manhã desta terça-feira, 24. Juliana, natural do Rio de Janeiro e publicitária, viajava pelo Sudeste Asiático desde fevereiro.
Corpo de Juliana estava em uma área de difícil acesso na Indonésia
Depois de quatro dias de buscas, os socorristas localizaram o corpo da jovem em uma área de difícil acesso, prejudicada por condições climáticas adversas e por baixa visibilidade. Um voluntário encontrou Juliana a 600 metros de profundidade.
Na noite de segunda-feira 23, sete integrantes da equipe de resgate tentaram se aproximar do local, mas tiveram de recuar por falta de iluminação adequada. O resgate só foi concluído na noite de terça-feira, horário de Brasília, já na manhã desta quarta-feira, no horário local.
As equipes de resgate levaram o corpo de Juliana em uma maca até o posto de Sembalun, no vilarejo de Sembalun. Depois, o transferiu para o Hospital Bayangkara com o auxílio de uma aeronave.
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