O trabalho realizado pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é desaprovado por mais da metade dos brasileiros, de acordo com a pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (4).
O levantamento mostra que 57% desaprovam a terceira administração do petista, enquanto 40% aprovam. Não sabem ou não responderam são 3%.
Em março, 56% desaprovavam e 41% aprovavam. Os que não sabem ou não responderam também eram 3%.
Foram entrevistadas 2.004 pessoas pela Quaest, presencialmente, entre 29 de maio e 1º de junho. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.
O impacto do escândalo envolvendo fraudes no INSS foi um dos fatores citados como agravantes. De acordo com o levantamento, 82% dos entrevistados tomaram conhecimento do caso, e 31% apontaram diretamente o governo Lula como principal responsável pelas irregularidades, superando menções ao próprio INSS (14%).
Veja as respostas sobre quem é o culpado pelo escândalo do INSS:
- Governo Lula: 31%;
- INSS: 14%;
- Entidades que fraudaram a assinatura dos aposentados: 8%
- Governo Bolsonaro: 8%
- Os aposentados que não conferiram os descontos antes: 1%
- Outros: 12%
- Não sei/Não respondeu: 26%
A desaprovação também aumentou entre moradores do Sudeste (de 60% para 64%), do Norte e Centro-Oeste (de 52% para 55%), e entre os católicos — grupo no qual, pela primeira vez, a maioria (53%) reprova a gestão.
Para 44% dos brasileiros, o governo atual é “pior” que o de Jair Bolsonaro (PL), enquanto 40% o consideram “melhor” e 13% veem os dois como “iguais”. Quando comparado às gestões anteriores de Lula, 56% avaliam que o desempenho atual é inferior.
A percepção de que o presidente não está cumprindo suas promessas também cresceu: 70% dizem que Lula não tem entregue o que prometeu em campanha, e 45% avaliam que o governo está “pior do que esperavam”. A avaliação geral é negativa para 43% dos entrevistados, regular para 28%, e positiva para 26%.
Apesar do cenário adverso, houve melhora na percepção sobre a economia. Caiu de 56% para 48% a parcela que acredita que a situação econômica piorou. A preocupação com preços de alimentos, combustíveis e contas básicas também recuou, embora ainda atinja a maioria.
A pesquisa, encomendada pela Genial Investimentos, ouviu 2.004 pessoas entre 29 de maio e 1º de junho. A margem de erro é de dois pontos percentuais. Um novo levantamento sobre intenções de voto para 2026 será divulgado nesta quinta-feira (5).
Confira:








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