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Polícia prende mulher que se passava por médica em hospital de Manaus

20 de maio de 2025
in Colunas
Reading Time: 8 mins read
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Polícia prende mulher que se passava por médica em hospital de Manaus
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A Polícia Civil do Amazonas prendeu, na manhã desta segunda-feira (19), em Manaus, Sophia Livas de Morais Almeida, de 30 anos. Segundo a polícia, ela usava o registro de uma médica para se passar por profissional da área e realizava atendimentos clandestinos, inclusive de crianças com cardiopatias e outras doenças graves, na capital amazonense. Ela foi detida em uma academia no bairro Cachoeirinha, na zona sul de Manaus.

A prisão preventiva foi solicitada pela Polícia Civil do Amazonas e emitida na última sexta-feira (16) pelo juiz Fábio Lopes Alfaia durante plantão judicial. O magistrado também expediu uma ordem de busca e apreensão contra a mulher.

A investigação contra Sophia Almeida começou após uma denúncia feita no início deste mês. Segundo a polícia, após a deflagração da Operação Hipócrates — que prendeu um falso médico em Manaus, em abril deste ano — ela foi acusada de se passar por uma médica do HUGV (Hospital Universitário Getúlio Vargas) e de atender crianças com cardiopatia.

A partir da denúncia, os investigadores identificaram outro registro, datado de fevereiro deste ano, no qual a médica Sophia Dib relatou que seu nome e seu registro profissional foram usados para emitir atestados médicos como justificativa de ausência no trabalho.

No início deste mês, Sophia Dib prestou depoimento no 1º DIP (Distrito Integrado de Polícia). Ela afirmou ter sido comunicada pelo CRM (Conselho Regional de Medicina) a respeito da comercialização de atestados médicos falsificados com o nome dela.

No depoimento à polícia, a médica que teve o nome e registro usados também expressou preocupação com a situação, pois, conforme relatou, o caso envolvia “atendimento médico de crianças, o que é gravíssimo, tendo em vista que algumas delas podem evoluir para óbito”.

A polícia apurou que Sophia Almeida usou o nome e o registro de Sophia Dib para conceder atestados médicos falsos com afastamentos de até 12 dias. Em dois casos, as fraudes nos documentos foram identificadas, e os trabalhadores foram demitidos. Os atestados usados pela falsa médica continham o timbre do HUGV.

Os investigadores também identificaram outras pessoas que foram atendidas por Sophia em clínicas particulares. A polícia apresentou a essas pessoas fotografias de quatro mulheres e as testemunhas reconheceram Sophia Almeida como sendo a pessoa que se passou por Sophia Dib.

Farsa

Apesar de se apresentar nas redes sociais como médica, Sophia Almeida é formada em Educação Física pela Ufam e, atualmente, cursava mestrado em Ciências da Saúde. A informação foi confirmada pela própria instituição à polícia.

A polícia identificou que, em páginas sobre medicina na internet, a mulher é identificada como “Dra. Sophia Livas — cardiologista pediátrica”.

De acordo com a polícia, a farsa rendeu a Sophia Almeida confiança entre outros profissionais. Ela viajou a Brasília para participar de um congresso nacional de neurocirurgia. Ela aparece em uma fotografia ao lado do deputado Fausto Júnior (União Brasil), que, segundo a polícia, “foi um dos enganados” pela mulher.

“Às custas dos recursos da Organização do Congresso os professores a levaram até Brasília onde a mesma se identificou como médica junto ao Ministério da Educação e Ministério da Saúde, bem assim para outras autoridades e Políticos do Congresso Nacional, fato comprovado por meio de registros fotográficos inclusive veiculados por algumas dessas autoridades que também foram enganadas”, diz o relatório policial.

Professores enganados

Os investigadores ouviram um professor e uma professora do curso de pós-graduação da Faculdade de Medicina da Ufam a respeito de Sophia Almeida e, segundo o relatório policial, eles ficaram surpresos ao saber que ela não era médica. Eles disseram que a mulher se apresentava como profissional da Medicina.

O professor contou que Sophia Almeida dizia ter se formado em Medicina pela Universidade Nilton Lins. Segundo ele, ela acabou conquistando a confiança dele e da outra professora. Em determinado momento, eles pediram que ela apresentasse documentos que comprovassem a formação, e Sophia mostrou um histórico escolar da Faculdade de Medicina da Nilton Lins.

Ao ser consultada pela polícia, a instituição negou que a mulher tenha estudado lá. “Sophia Livas de Morais Almeida não consta como sendo aluna egressa da Instituição de Ensino”, informou a universidade.

A professora relatou que foi “usada” por Sophia Almeida e que “é mais uma vítima”. Relatou ainda que a mulher se apresentava como sobrinha do prefeito de Manaus.

Os investigadores relataram que Sophia Almeida também “ludibriou os referidos professores os fazendo acreditar que poderia conseguir benefícios indo a Brasília, onde se reuniriam com autoridades dos Ministérios da Educação e Saúde, além de políticos no Congresso Nacional, tendo os instrutores a autorizado a organizar o evento Congresso Nacional de Neurocirurgia do Brasil”, diz o relatório policial.

A professora do curso de pós-graduação afirmou que solicitou, no dia 7 deste mês, o desligamento de Sophia de todos os projetos, em razão da falta de comprovação de sua formação em Medicina.

No dia 1º de maio, após ser exposta como falsa médica nas redes sociais, Sophia Almeida registrou uma ocorrência na delegacia com informações falsas. Segundo a polícia, foi uma estratégia para convencer outros médicos de que ela estava sendo difamada.

Testemunhas

Outras testemunhas também declararam à polícia que Sophia atuava como médica e que desconheciam o fato de ela não ser formada na área.

Um homem relatou a polícia, no dia 6 deste mês, que os dois filhos deles, que são autistas, foram atendidos pela mulher, que se apresentou como Sophia Dib, em um consultório particular. Ele relatou que a mulher receitou medicamentos às crianças e afirmou estar perplexo por saber que se tratava de uma falsa médica.

A dona dessa clínica declarou à polícia que conheceu Sophia no curso de mestrado em Ciências da Saúde e que foi informada que a mulher estava se formando em medicina.

A Polícia Civil do Amazonas investiga os crimes de falsidade ideológica, charlatanismo, curandeirismo, falsa identidade, exercício ilegal da medicina, falsificação de atestado médico e estelionato contra vulnerável.

Sem vínculo

Em nota, o prefeito David Almeida informou que não tem “qualquer parentesco” com Sophia Almeida” e esclareceu sobre as fotografias publicadas pela mulher.

“Esclarece também que a foto que a investigada publicou nas redes sociais como sendo ela criança carregada pelo prefeito, na verdade é uma imagem de David Almeida com sua filha Fernanda Aryel. Outra foto em que também publicou ao lado de David foi tirada por ela mesma (selfie) em um local público, como é recorrente nas diversas vezes em que o prefeito é abordado por populares, que pedem para tirar fotos com ele”, informou o prefeito.

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