O vereador de Belém, André Martha (PSD), está sendo processado por sua ex-companheira, a empresária Cinthia Hage, que ingressou com ação na Vara de Família cobrando o pagamento de dívidas e indenização por danos morais. O valor total da cobrança ultrapassa R$ 249 mil. A empresária também solicita medidas urgentes, como o desconto dos valores diretamente da remuneração do parlamentar.
De acordo com a petição, o casal manteve união estável de outubro de 2022 a setembro de 2024 e chegou a oficializar noivado nos Estados Unidos, com festa em Belém. O casamento estava previsto para novembro de 2025. Cinthia afirma que o término se deu após descobrir um suposto caso entre André e uma amiga dela, que seria madrinha da cerimônia. Desde então, a empresária alega ter arcado com dívidas deixadas pelo ex-noivo, incluindo parcelas vencidas de compras conjuntas e pendências com o SERASA.
Em vídeos publicados nas redes sociais, segundo a empresária, André teria zombado da relação, comparando-a a um “Celtinha”, o que gerou repercussão entre seus mais de 200 mil seguidores. A petição denuncia ainda que o vereador usou o nome de Cinthia para contrair novas dívidas, provocando a inclusão dela em cadastros de inadimplência. Ela afirma estar sofrendo consequências financeiras e emocionais graves.
Cinthia também acusa o parlamentar de usar influência política para nomear sua atual companheira, Thaís Amorim, para um cargo na prefeitura. A ação afirma que André declarou não temer a Justiça por ter respaldo político. Além da cobrança da dívida e do pedido de indenização, o processo requer penhora de bens e produção de provas. A defesa do vereador ainda não se manifestou publicamente.
A polêmica envolvendo o nome de André Martha se soma a outra já conhecida do público: o escândalo da “distribuição” dos carros BYD pela Prefeitura de Belém. Na ocasião, o vereador foi um dos beneficiados com o uso dos veículos elétricos, adquiridos com recursos públicos, e chegou a publicar vídeos nas redes sociais ostentando o carro. A atitude gerou críticas sobre o uso indevido da frota, destinada originalmente a serviços públicos essenciais.
Procurado pelos portais locais, o vereador disse estar confiante de que a verdade prevalecerá ao final do processo, mas não quis oferecer sua versão dos fatos. André reforça que “o processo judicial mencionado tramita sob segredo de justiça, motivo pelo qual quaisquer manifestações serão restritas exclusivamente aos autos, respeitando a determinação legal e as partes envolvidas”.
Informações: Estado do Pará Online


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