O bilionário Elon Musk revelou um possível escândalo financeiro de proporções históricas, expondo que o governo dos Estados Unidos destina mais de US$ 100 bilhões anuais a indivíduos sem número de Seguridade Social (SSN) ou qualquer identificação rastreável. A denúncia foi feita por Musk através da plataforma X, onde ele destacou a fragilidade da fiscalização do Departamento do Tesouro sobre esses pagamentos.
Segundo Musk, funcionários do próprio Tesouro estimam que ao menos US$ 50 bilhões por ano—o equivalente a US$ 1 bilhão por semana—são comprovadamente fraudulentos. O alerta ocorre em meio a uma batalha judicial entre o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), liderado por Musk, e o governo federal. Um juiz federal bloqueou temporariamente o acesso da equipe de Musk a um sistema crítico do Tesouro, alegando risco de “dano irreparável”.
A liminar foi solicitada por 19 procuradores-gerais estaduais alinhados à ala progressista, que argumentam contra a investigação. Com isso, o DOGE enfrenta dificuldades para auditar e expor o suposto desperdício de dinheiro público. Apesar das barreiras, Musk reforçou que continuará pressionando por transparência.
O empresário destacou que os pagamentos analisados não possuem registros de auditoria, nem justificativas obrigatórias para a destinação dos valores, o que dificulta qualquer fiscalização. Além disso, mencionou que a chamada lista “DO-NOT-PAY”, que deveria impedir repasses a entidades fraudulentas, mortos ou organizações suspeitas, é frequentemente ignorada pelo governo.
Musk afirmou que o Tesouro permitiu que a fraude prosperasse porque os criminosos beneficiados não reclamam—enquanto bloquear pagamentos fraudulentos poderia gerar reações intensas por parte dos envolvidos. “O sistema foi projetado para evitar reclamações, e quem recebe dinheiro ilegalmente não tem do que reclamar”, escreveu o bilionário.
A revelação coloca em xeque a integridade dos gastos públicos e levanta questionamentos sobre a real dimensão do problema. Se confirmada a denúncia, esta pode se tornar uma das maiores crises financeiras do governo americano, pressionando autoridades a adotar medidas urgentes para conter os pagamentos indevidos.
Comentários