O deputado federal Mario Frias (PL/SP) fez uma postagem em seu Twitter/X na noite de quarta-feira, 18, onde criticou o cantor Caetano Veloso e sua esposa, Paula Lavigne.
Na publicação, Frias compartilhou um vídeo do casal nos bastidores de um show em São Paulo. No registro, Paula demonstra entusiasmo ao ver o apoio de algumas pessoas ao ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.
Caetano: “Hoje está mais forte”
Frias descreveu Caetano e Lavigne como “psicopatas” e acusou o casal de apoiar a destruição da vida de crianças, famílias e cidadãos inocentes, tudo em nome de um crime fabricado para manter no poder certos indivíduos e, ao mesmo tempo, enriquecer com recursos públicos.
O deputado escreve ainda que, em razão de Caetano e Lavigne, “duas crianças, nos próximos 17 anos, não irão conviver com seus pais”. A mensagem continua: “Não poderão dividir com eles as alegrias, dúvidas e inseguranças da infância, não poderão desfrutar da companhia deles. Não poderão contar com eles quando estiverem doentes”
Frias se refere principalmente ao inquérito sobre o suposto golpe de Estado. O processo já colocou na prisão diversos pais de família que não tiveram, conforme especialistas, direito de defesa dentro do processo legal.
Neste domingo, 15, Moraes esteve no estádio do Palmeiras para assistir a uma apresentação de Caetano Veloso e sua irmã, Maria Bethânia. Em certo momento, um pequeno grupo percebeu a presença do ministro e começou a gritar “sem anistia”.
Uma visita sob medida
O coro faz referência à perseguição do STF a pessoas que participaram das manifestações de 8 de janeiro de 2023, em Brasília. Caetano Veloso é um dos que encabeçam o grupo de artistas militantes que apoiam o governo Lula da Silva.
No vídeo, Lavigne chama a atenção de Caetano Veloso sobre o ruído que vem de fora dos camarins. O cantor até fala: “Hoje está mais forte”. Em determinado momento, ela diz: “Olha o que eu falei para o Alexandre de Moraes”. Sua observação, no entanto, pelo tom de intimidade, sugere que a presença do ministro pode ter sido planejada politicamente.
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