O professor de jiu-jitsu Alcenor Alves Soeiro, de 56 anos, foi preso no último sábado (22) durante a Operação Armlock, sob a acusação de abusar e explorar sexualmente ao menos 18 alunos.
Segundo informações da delegada Deborah Ponce de Leão, da Depca, as apurações apontam que os abusos aconteceram tanto em viagens para competições quanto na casa do investigado, onde ele supostamente dopava as vítimas para cometer os crimes.
Ainda conforme a delegada, o professor geralmente selecionava alunos de famílias com menos recursos financeiros e oferecia presentes, como roupas de treino, equipamentos de jiu-jitsu, passagens aéreas, inscrições em campeonatos e videogames.
A Polícia afirma que sete atletas já foram identificados e um deles, inclusive, morava com o professor desde os 9 anos, época em que começou a ser abusado sexualmente, em 2018.
Uma das vítimas chegou a relatar que o homem pedia os presentes de volta esses presentes, a fim de passar à frente para outros atletas que ele aliciava. O suspeito também fazia questão de dar banho nos atletas, inclusive adolescente e neste momento eram abusados pelo professor.
Mais três vítimas foram identificadas, duas possíveis vítimas e uma terceira que entrou em contato após a prisão do professor. As investigações vão continuar.
O professor foi preso em um evento esportivo, em Balneário Camboriú, em Santa Catarina, pela Polícia Civil daquele estado. Ele responderá por estupro de vulnerável e favorecimento sexual e está à disposição da Justiça, aguardando recambiamento para Manaus.
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