Um vigilante foi agredido e teve o celular furtar por um homem na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) 1 de Ceilândia, na madrugada desta quinta-feira (31/10). O caso aconteceu após o profissional de segurança perceber que o suspeito, que era atendimento no local, tentava pegar o telefone de outra paciente sem ser percebido.
O suspeito teria se irritado e partido para cima do vigilante ao ser abordado. Os dois trocam socos ainda dentro da UPA e, pouco depois, o paciente foi levado para fora da unidade de saúde – mas em posse do celular do segurança. Testemunhas registraram o momento da confusão.
Gilmar Rodrigues, diretor do Sindicato dos Vigilantes do Distrito Federal (Sindesv-DF), criticou a falta de câmeras de monitoramentos e de funcionários em número suficiente para garantir a segurança das UPAs. No caso específico da unidade de Ceilândia, há apenas três profissionais, que se revezam para atuar no local.
No entanto, Gilmar lembrou que há uma licitação em andamento para contratação de novos vigilantes – apesar de o processo ainda não ter sido concluído. “Esses fatos ocorrem quase que diariamente nas UPAs, devido ao efetivo ser muito baixo e não haver auxílio de câmeras. Três profissionais em uma unidade de pronto-atendimento daquele tamanho é impossível para fazer a segurança”, ressaltou.
Procurado pelo Metrópoles, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), responsável pela gestão das UPAs, confirmou o ocorrido e que o vigilante teve o celular levado. A vítima registrou boletim de ocorrência, e o caso é investigado pelas autoridades.
“Para evitar incidentes semelhantes, intensificaremos as rondas dos vigilantes, especialmente nos horários de menor circulação de profissionais, como na madrugada. Além disso, um processo de contratação está em andamento, o que possibilitará o aumento do efetivo e a instalação de um sistema de câmeras de segurança, reforçando a proteção dos colaboradores e pacientes”, respondeu o Iges-DF.
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