Marinete da Silva, a mãe da vereadora assassinada Marielle Franco, disse nesta quarta-feira, 30, que o processo que envolve os supostos mandantes do crime está avançando no Supremo Tribunal Federal (STF) e elogiou o ministro Alexandre de Moraes, relator da ação penal, afirmando que ele é uma “pessoa séria”.
Após as investigações, que levou à prisão dos ex-policiais militares Ronnie Lessa e Elcio Queiroz, que começam a ser julgados hoje, os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão e o chefe da Polícia Civil na época da morte, o delegado Rivaldo Barbosa, foram presos suspeitos de serem os mandantes do assassinato da parlamentar.
O processo está no STF e os três suspeitos, que continuam presos em penitenciárias federais desde março, prestaram depoimento neste mês. A Primeira Turma do STF recebeu a denúncia em junho e deu início a um processo penal por organização criminosa e homicídio.
Ato no Rio de Janeiro
O Instituto Marielle Franco realizou um ato na manhã desta quarta em frente ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, pedindo justiça pela vereadora e pelo motorista Anderson Gomes, assassinados em 2018. Após seis anos e meio das execuções, os réus confessos, Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz vão a júri popular.
Além de dezenas de pessoas e o Movimento de Mães e Familiares Vítimas da Violência Letal do Estado, se juntaram ao ato a viúva de Anderson, Agata Arnaus, os pais e a filha de Marielle, além da irmã, a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. O ex-deputado Marcelo Freixo (PT) também estava no local com a família. Após discurso, eles entraram no tribunal do Rio de Janeiro e o ato seguiu em passeata até o Buraco do Leme, onde há uma estátua de Marielle.
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