Em uma sessão que durou apenas três minutos, a Câmara Municipal de Belém aprovou, na manhã desta quarta-feira (16), 35 projetos de lei, incluindo o reajuste salarial dos próprios vereadores e do futuro prefeito da capital paraense. O aumento também contemplará os secretários municipais.
O aumento salarial aprovado deve vigorar a partir da próxima legislatura, como estabelece a lei, e cabe ao atual prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues (PSOL), decidir se sanciona ou não o reajuste. Rodrigues, que não foi reeleito nas últimas eleições, é o único prefeito de capital do país eleito pelo PSOL.
O presidente da Comissão de Economia, Fernando Carneiro, disse que esse projeto não passou pela Comissão e não teve parecer favorável assinado por ele e que a comissão irá recorrer a votação.
Confira:
A aprovação do aumento salarial gerou críticas nas redes sociais, especialmente pela forma como a votação foi conduzida sem maior transparência e debate público.
Segundo parlamentares da oposição, a rapidez da votação os pegou de surpresa, já que o presidente da Câmara conduziu a sessão mencionando apenas o número dos projetos que seriam votados, sem entrar em detalhes sobre o conteúdo.
A votação foi simbólica, o que significa que, para aprovar as matérias, os vereadores não precisaram se manifestar verbalmente, bastando permanecer em seus lugares para demonstrar concordância. Com isso, os oposicionistas, segundo eles, só se deram conta do que havia ocorrido após o encerramento da sessão, quando finalmente receberam o resumo da pauta. Até o momento, o valor exato do reajuste não foi divulgado oficialmente.
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