O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta quarta-feira (16/10), que a fome resulta da “irresponsabilidade” dos governantes, em referência ao aumento de pessoas em insegurança alimentar durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL).
“A gente pode dizer que existe seca, chuva, mas a única explicação para existência da fome é irresponsabilidade de quem governa”, afirmou. “Para destruir levou poucos meses, quando voltamos já tinha 33 milhões de pessoas passando fome outra vez. E nossa ideia é tirar todos da fome”.
“Temos que fazer escolhas, é a arte de governar. O governo quando assume tem que decidir para quem governar, tem que governar para todos”, comentou.
“Sei o que é uma criança dormir sem ter o que comer, passar o fim de semana sem um bocado de feijão, é pela pobreza e falta de recursos. Ninguém gosta de ter fome, ser pobre, comer mal”, frisou.
A fala ocorreu durante o evento do governo federal para o Dia da Alimentação, no Palácio do Planalto. Nele, o Executivo anunciou o programa Arroz da Gente, para impulsionar pequenos e médios produtores do grão.
O investimento é aproximado em R$ 1 bilhão, com expectativa de compra de 500 mil toneladas do alimento vindo de produtores menores.
O enfrentamento à insegurança alimentar é um tema querido do titular do Planalto, que já passou na pele por ele e se tornou bandeira do Brasil na Presidência do G20 este ano. Em novembro, o país lançará a Aliança Global do Combate à Fome.
O petista assinou também, na cerimônia, o Plano Nacional de Abastecimento Alimentar “Alimento no Prato” (Planaab) e o Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo).
No Planaab, serão distribuídos R$ 55 milhões para reformar e modernizar os armazéns da Conab – Itaipu, enquanto o Planapo terá R$ 9 bilhões de investimento para 197 iniciativas criadas por 14 ministérios.
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