As investigações da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) apontam que Felype Barbosa da Silva, de 27 anos, assassinou o segurança de um bar, Jorny Thiago Abreu, de 23 anos, após se recusar a pagar a conta do estabelecimento onde havia consumido cervejas.
O crime aconteceu na noite de domingo (13). Além do segurança, os disparos também atingiram cinco pessoas, entre elas uma criança de dez anos que foi baleada na cabeça e está em estado grave.
Na noite do crime, Felype evitou ser revistado na entrada do estabelecimento, pois carregava uma arma de fogo na cintura e foi liberado da revista obrigatória por um funcionário do estabelecimento. Segundo a polícia, esse funcionário foi preso no dia do crime.
Em seu depoimento, ele negou que autorizou a entrada de Felype. No entanto, as câmeras de segurança mostraram que o atirador foi dispensado da revista pelo funcionário. Ele foi colocado em liberdade provisória, sob medidas cautelares.
Felype foi preso na segunda-feira (14) em um hotel na cidade de Valparaíso (GO), no entorno do DF. Ele será interrogado nos próximos dias, já que não pôde ser ouvido no momento da prisão devido às restrições legais para a oitiva de presos durante o período noturno.
Segundo o delegado Sérgio Bautzer, responsável pela investigação, Felype estava se preparando para fugir para outro estado. Também foram apreendidos porções de drogas para consumo próprio.
O delegado conversou com Felype para explicar sobre seus direitos. Ele informou que o atirador demonstrou arrependimento ao saber que os tiros haviam atingido um menino de dez anos.
“Quando eu mencionei que havia uma criança internada em estado grave devido à ação dele, ele me disse que era pai de quatro filhos. Nesse momento ele teve um baque”, afirmou o delegado.
Felype é proprietário de uma distribuidora. Durante a operação de sua prisão, um funcionário do empresário, que estava transportando roupas e um veículo para facilitar a fuga, também foi levado à delegacia. Ele foi autuado por favorecimento pessoal, mas posteriormente liberado.
A arma utilizada no crime, no entanto, ainda não foi localizada pelos policiais.
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