O ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou nesta segunda-feira (7) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai participar das campanhas de segundo turno “de acordo com o que for possível com a agenda”. No primeiro turno da disputa, Lula ignorou os apelos de candidatos petistas pelo país e subiu apenas do palanque de Guilherme Boulos (Psol) em poucas ocasiões.
A participação do presidente nessas disputas, no segundo turno, vai ser de acordo como que for possível com a agenda presidencial, falei aqui, presidente continua viajado, acompanhando obras, entregando ações do governo, agenda internacional importante. De acordo com ajustes dessas agendas, o presidente vai continuar participando — afirmou Padilha.
A agenda de Lula, no entanto, já está comprometida para o resto do mês e são poucos os espaços livres. Há, por exemplo, uma viagem internacional para a Rússia agendada para participar dos Brics. Há, ainda, previsões de viagens para Belém, Porto Alegre e Fortaleza.
Em capitais como Belo Horizonte, Belém, Aracaju, João Pessoa e Salvador, nomes do PT ou aliados enfrentaram dificuldades, alas do partido desembarcaram das campanhas e buscaram acordos informais com outros nomes.
Além disso, o PT seguiu com resultado insatisfatório nessa eleição. Apesar de ter recuperado um pouco o cenário de 2020, o partido comandará apenas 248 cidades. No último pleito, o PT conquistou apenas 183 cidades.
Padilha, no entanto, minimizou o resultado e afirmou que a “frente ampla” formada por Lula teve um desempenho satisfatório.
— Lideranças que compõe a frente ampla do governo, que apoiam e apoiaram o presidente Lula no segundo turno, derrotaram ícones da extrema direita, derrotaram bolsonarista no ninho do bolsonarismo na cidade do Rio de Janeiro. Uma liderança que na sua vitória fez questão de agradecer ao presidente Lula. Como a viria do João Campos em recife que derrotou o sanfoneiro.
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