O candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) entrou com uma ação judicial contra o adversário José Luiz Datena, pedindo indenização de 100 mil reais por danos morais após a agressão ocorrida no debate da TV Cultura, em 15 de setembro. O episódio, amplamente comentado nas redes sociais e na mídia, envolveu uma “cadeirada” desferida por Datena após uma escala de provocações verbais.
A defesa de Marçal argumenta que a ação de Datena foi premeditada e causou “efeitos devastadores” no influenciador. Os advogados destacam o constrangimento público e os danos à sua imagem, que foram intensificados pela ampla repercussão do incidente.
“A agressão foi amplamente divulgada, causando constrangimento e humilhação pública ao requerente, que além de sofrer danos físicos, teve sua imagem pública severamente afetada”, argumenta a defesa.
O documento também ressalta que a conduta de Datena foi incompatível com a ética esperada em um debate eleitoral, configurando um “abuso de poder” e violando o princípio de civilidade que deve reger disputas políticas.
“Datena utilizou força bruta para calar um adversário político, o que fere os padrões de respeito e civilidade esperados no ambiente eleitoral”, acrescenta a petição.
Essa é a segunda ação movida por Marçal contra Datena. Na semana anterior, um adversário político, o que fere os padrões de respeito e civilidade esperados no ambiente eleitoral”, acrescenta a petição.
Essa é a segunda ação movida por Marçal contra Datena. Na semana anterior, uma notícia-crime foi protocolada na Justiça Eleitoral, na qual os advogados de Marçal acusam o apresentador de injúria, embora não tenham solicitado a cassação de sua candidatura.
Datena, por sua vez, também recorreu à Justiça contra Marçal. O apresentador aponta “agressões à honra e acusações verbais” feitas pelo influenciador durante o mesmo debate, e atribui a agressão a legítima defesa após provocações de Marçal.
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