O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, se manifestou sobre as queimadas que consumiram 56 mil km quadrados de vegetação somente no mês de agosto e que seguem castigando regiões inteiras. Ele pediu que que as polícias e o Poder Judiciário tratem os crimes ambientais com a gravidade que eles têm.
Barroso ainda destacou que o presidente Lula entrou em contato para falar da preocupação com relação à impunidade para esses crimes ambientais. O ministro discursou na abertura da reunião do Observatório do Meio Ambiente e das Mudanças Climáticas (OMA) do Poder Judiciário, que é vinculado ao CNJ.
Barroso também lembrou as medidas tomadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para garantir ações emergenciais de combate às queimadas. Entre outras ações, o ministro citou decisão de Flávio Dino, neste domingo, autorizando o governo federal a abrir créditos extraordinários fora do limite de gastos do arcabouço fiscal para o combate às queimadas na Amazônia e Pantanal.
Após meses de seca e chamas consumindo territórios de vários estados, a intensificação da crise climática nas últimas semanas pressiona serviços básicos, como fornecimento de energia e água.
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