A noite desta quarta-feira foi bem movimentada no populoso bairro da Terra Firme, em Belém. O governador do estado, Helder Barbalho (MDB) esteve presente no evento que marcou a “entrega” de algumas ruas “asfaltadas”.
Junto a ele estavam presentes diversas lideranças do MDB e o pré-candidato a prefeitura da Capital, Igor Normando (MDB).
O problema é que um grupo de moradoras se reuniu para protestar e reclamar da qualidade do asfalto em uma das ruas que estava sendo inaugurada.
As manifestantes explicavam de forma bem humorada que o asfalto era “fake” e que não havia sido feito os serviços de drenagem no local, o que ocasiona alagamentos constantes.
“Só fizeram jogar um pouquinho de borra de café e jogaram aqui pra gente pisar…” reclama a moradora.
Em outro trecho do vídeo, a moradora questiona o valor de 16 milhões que teria sido gasto com a empresa Terraplena, presente em diversas obras espalhadas pelo estado.
A Terra Plena se envolveu em um escândalo em 2000 envolvendo o atual prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues (PSOL).
ENTENDA O CASO
Em 2000, Edmilson foi acusado de morar em um apartamento que pertencia ao empresário Mário Sérgio de Melo Ismael, ex-sócio da empresa Terraplena Ltda., responsável pela limpeza de metade das ruas de Belém.
O apartamento, de três quartos, foi leiloado pela Caixa Econômica Federal em outubro de 1999 e comprado por Ismael, por R$ 101.203,00. O empresário vendeu sua parte na empresa dois meses depois do leilão. Edmilson afirmava que alugou o imóvel de um casal de médicos, em 1996
Ismael era o representante legal da Terraplena junto à Prefeitura de Belém e assinou contrato de cinco anos, no valor de R$ 60,7 milhões, com a Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan), em outubro de 1998.
O prefeito admitiu conhecer o empresário, mas negou que soubesse que ele era dono do apartamento, e disse que quem cuidava do aluguel era a mulher, à época, Lucília da Silva Matos.
Assista ao vídeo abaixo:
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