O líder dos Houthis, grupo rebelde sediado no Iêmen que vêm atacando navios do Ocidente no Mar Vermelho, expressou nesta quinta-feira (18) que considera uma “grande honra” confrontar diretamente os Estados Unidos. Recentemente, os EUA classificaram o grupo como terrorista, intensificando seus ataques a bases houthis.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou que os ataques a bases houthis no Iêmen continuarão, marcando uma resposta contundente diante da crescente tensão na região. Essa postura é uma extensão da onda de conflitos que teve início com a guerra entre Israel e Hamas no Oriente Médio.
Abdul Malik al-Houthi, comandante do grupo, afirmou em um pronunciamento nesta quinta-feira que os ataques dos Houthis não cessarão. Ele destacou a solidariedade com o Hamas e pediu que o mundo islâmico continue a “resistir contra a opressão do povo palestino”. Al-Houthi também enfatizou que a posição dos Estados Unidos não os intimida, afirmando que não se sentem afetados ou perturbados por ela.
Apesar dos confrontos, os Houthis não têm recuado e continuam a atacar navios cargueiros do Ocidente que trafegam pelo Mar Vermelho, em resposta aos bombardeios de Israel na Faixa de Gaza. O grupo é aliado do Hamas, e ambos são financiados pelo governo do Irã.
Al-Houthi prosseguiu alegando que é uma “grande honra” estar em confronto direto com israelenses, americanos e britânicos, os quais ele caracteriza como a “mãe do terrorismo, as raízes do terrorismo e as fontes do terrorismo”. Essa retórica reflete a complexidade das relações e tensões geopolíticas na região, com diferentes atores desempenhando papéis cruciais nos eventos em curso.
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