O Supremo Tribunal Federal (STF) promoveu uma cerimônia nesta segunda-feira (08), para marcar o lançamento da exposição “Pontos de Memória”, que recorda os atos do dia 8 de janeiro. A cerimônia iniciou-se com um minuto de silêncio em homenagem ao momento exato da invasão ao STF, às 15h40 daquele dia. Em seguida, ministros e convidados foram conduzidos ao plenário para assistir a um vídeo que intercalava imagens dos protestos com discursos de membros atuais e ex-integrantes da Corte.
Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), autoridades dos Três Poderes, servidores e convidados participaram da exposição.
“Estamos aqui para manter viva a memória do episódio que remete ao país que não queremos. O país da intolerância, do desrespeito ao resultado eleitoral, da violência destrutiva contra as instituições. Um Brasil que não parece com o Brasil”, disse o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do STF e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Barroso também destacou a importância de integrar os acontecimentos na história institucional do Supremo e da sociedade brasileira, “buscando evitar que tal episódio seja esquecido ou se repita”. Ele classificou os atos de 8 de janeiro de 2023 como “a mais profunda e desoladora derrota do espírito” e enfatizou a necessidade de pacificação na sociedade.
“Falsos patriotas que não respeitam os símbolos da Pátria. Falsos religiosos que não cultivam o bem, a paz e o amor. Desmoralizaram Deus e a bandeira nacional”, disse ele, segundo reportagem do Estado de S. Paulo.
No dia 8 de janeiro do ano passado, centenas de pessoas invadiram e danificaram os palácios do Planalto, do Congresso e do STF, demonstrando insatisfação com o resultado das eleições de 2022 e a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O Ministério Público Federal (MPF) calculou que os custos ultrapassam R$ 25 milhões, sendo a maior parte destinada à restauração do STF.
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