O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, anunciou que haverá um envio de tropas para a fronteira com a Guiana. Isso ocorre em meio a uma disputa diplomática por Essequibo, região que tem sido motivo de tensão entre os dois países.
Essa mobilização militar é uma resposta ao anúncio do Reino Unido de enviar um navio militar para a costa da Guiana. A presidência venezuelana classificou esse movimento britânico como uma provocação.
Maduro ordenou a ativação da Ação Conjunta ‘General Domingo Antonio Sifontes’, que envolve as Forças Armadas Bolivarianas na região do Caribe oriental e na Fachada Atlântica, próximas à fronteira com a Guiana, em resposta à ação do Reino Unido.
O Ministério da Defesa britânico declarou que o navio HMS Trent da Marinha Real será desviado para proteger a Guiana, que é parte da Commonwealth, anteriormente designada como uma medida de combate ao tráfico de drogas no Caribe.
Os Estados Unidos, que têm uma parceria militar com a Guiana desde o ano passado, também anunciaram sobrevoos militares na área, algo que Maduro considerou provocativo. Além disso, os EUA estão avaliando a possibilidade de estabelecer uma base militar em Essequibo.
No mês passado, a Venezuela realizou um referendo sobre a anexação de Essequibo, região que corresponde a 70% do território guianês, alegando razões históricas. A consulta pública aprovou a anexação, e Maduro apresentou novos mapas oficiais incluindo essa região como parte do país.
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