A Coreia do Norte efetuou, hoje, sua terceira tentativa de colocar um satélite militar em órbita, alegando sucesso no lançamento. Essa ação reflete a busca contínua do país por um sistema de vigilância espacial em meio às tensões com os Estados Unidos. Apesar de a confirmação independente do sucesso não ter sido imediata, é esperado que essa iniciativa provoque reações dos EUA e aliados, dado que a ONU proíbe tais lançamentos, considerando-os disfarces para testes de mísseis.
Segundo autoridades norte-coreanas, o veículo lançador colocou o satélite Malligyong-1 em órbita, afirmando que o líder Kim Jong-un acompanhou o evento. A intenção é reforçar a prontidão do país frente a movimentações militares hostis. Tanto Coreia do Sul quanto Japão confirmaram a detecção do lançamento.
O Japão emitiu um breve alerta de míssil para Okinawa, orientando os residentes a buscar abrigo. As forças sul-coreanas mantêm-se preparadas em cooperação com EUA e Japão. O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, classificou o lançamento como uma violação das resoluções da ONU e uma ameaça à segurança.
Os satélites espiões são elementos cruciais nos planos de modernização militar de Kim Jong Un para lidar com as supostas ameaças dos EUA. Apesar das falhas anteriores, a Coreia do Norte persiste em seus esforços para lançar esse tipo de satélite.
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