As denúncias relacionadas às cédulas de votação no segundo turno na Argentina têm, principalmente, a falsificação dos papéis usados para a votação. A CNN teve acesso a algumas das imagens capturadas pelas duas campanhas eleitorais e que mostram casos em que há problemas nas chamadas “boletas”.
Na coligação “Unidos pela Pátria”, há casos de cédulas que foram impressas com erros na grafia do nome do candidato à presidência. Nelas, estão grafados os nomes de “Sergio Masa” e “Agustín Rosi” — ambos sobrenomes com a grafia errada, com um “S” a menos no sobrenome, no lugar de “Sergio Massa” e “Agustín Rossi”. A votação com essa cédula pode, em tese, anular o voto.
Também há registro de boletas rasgadas no número da coligação, que fica no canto superior esquerdo. Ou, ainda, cédulas cortadas com a retirada da parte superior do papel, onde fica a data da votação. Em ambas situações, o voto também poderia ser anulado.
Na coligação “A Liberdade Avança”, também foram registrados casos de falsificação. A cédula original tem a inscrição “Lista 135” no canto superior esquerdo. O número se refere à coligação na disputa eleitoral. Algumas cédulas falsas encontradas foram rasuradas com a inscrição do número “935”.
Mais uma vez, a rasura pode invalidar o voto. No primeiro turno, a campanha de Milei também teve registro de cédulas de votação com a grafia errada dos nomes dos candidatos.
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