Na segunda-feira (13), a 1ª Vara do Júri em Belém emitiu uma sentença condenatória a Anderson Gabriel Moreira Franco a 26 anos de prisão. Ele foi considerado culpado pela morte de sua companheira por estrangulamento, no Conjunto Tenoné II, distrito de Icoaraci.
A vítima, Amanda Santos Silva, de 28 anos, foi assassinada em agosto de 2020, na residência compartilhada com o acusado. Na ocasião, Anderson fez uma ligação para a mãe da vítima, admitindo o crime de feminicídio.
Durante o julgamento, uma testemunha relatou à promotoria de justiça que o acusado também agredia sua própria irmã, tendo inclusive aquecido uma colher no fogo e aplicado na barriga de um primo.
A acusação defendeu que o réu fosse condenado por homicídio qualificado por motivo fútil, uso de recursos que dificultaram a defesa da vítima e por feminicídio.
Os jurados, em sua maioria, concordaram com essa linha de argumentação, votando pela condenação do réu. A pena inicial de 28 anos foi reduzida em dois anos devido à confissão do crime por parte do acusado.
O juiz Edmar Pereira estabeleceu a sentença em 26 anos de reclusão em regime fechado, sem possibilidade de apelar em liberdade.
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