Mais de 11 mil policiais participaram da retomada de um presídio em Tocorón, na Venezuela, nesta semana. O local estava sob domínio do grupo Trem da Aragua, a mais poderosa do país, e era uma prisão de luxo: zoológico, piscina, banco, cassino, chiqueiro, boate, campo de beisebol e máquinas de mineração de bitcoin foram encontradas no local.
O grupo tinha a própria boate, chamada Tokio (nome da capital do Japão, em espanhol), onde os prisioneiros iam regularmente, e um restaurante, onde os prisioneiros faziam refeições com seus visitantes. Havia também um campo de beisebol, uma sala de jogos e outra de onde os presidiários extraíam criptomoedas ilegalmente, além de uma piscina, que ficava ao lado de uma área de recreação infantil.
No zoológico dentro do presídio havia tigres, leões, crocodilos e pumas. Na boate, que recebeu o nome de Tokio, todos podiam entrar e se divertir a noite toda. Se batesse a fome, poderiam ir para o restaurante do local.
“Colocamos fim às irregularidades neste espaço, detectamos alguns túneis e impedimos uma fuga em massa e controlamos todos os privados de liberdade” disse o ministro do Interior da Venezuela, Remigio Ceballos.
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