Nos Estados Unidos, ao contrário do Brasil com o SUS, o sistema de saúde não é público e universal. Lá, os cuidados médicos são predominantemente privados, muitas vezes através de planos de saúde. Mas o que acontece quando alguém adoece sem ter um plano ou dinheiro para pagar o tratamento?
Recentemente, repórteres do canal de notícias Wave3 em Louisville, no Kentucky, testemunharam uma cena perturbadora no Hospital Universitário de Louisville. Seguranças do hospital estavam removendo pacientes e os deixando na rua.
Essa prática, conhecida como “despejo de pacientes”, é um problema recorrente. Seguranças do hospital estão retirando à força pessoas doentes que não conseguem arcar com os custos do tratamento, deixando-as longe das instalações médicas.
Em um incidente, uma funcionária do hospital alertou os jornalistas sobre uma mulher deixada na calçada. Quando eles chegaram, encontraram a paciente ainda vestindo roupas hospitalares, desacordada no chão.
No mesmo dia, os repórteres testemunharam outros casos de pessoas sendo expulsas do hospital logo após o primeiro atendimento, devido à incapacidade de pagamento.
Embora essa prática seja proibida nos EUA desde 1986, quando a Lei do Tratamento Médico de Emergência foi promulgada em âmbito federal, relatos desse tipo continuam surgindo ano após ano.
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