Preso desde o último sábado (29), Nicolas Petro, filho do presidente de esquerda da Colômbia, Gustavo Petro, inicialmente negou as acusações de lavagem de dinheiro e enriquecimento ilícito, mas, mudou de tom e afirmou que vai colaborar com a Justiça.
Nicolás admitiu que o dinheiro de um ex-chefe do narcotráfico entrou na campanha presidencial de seu pai, que não negou a confissão, que está deixando o primeiro governo de esquerda do país de cabelo em pé.
O MP anunciou a prisão do filho do Presidente “pelos crimes de lavagem de dinheiro e enriquecimento ilícito”, e da sua ex-mulher por “lavagem de dinheiro e violação de dados pessoais”.
Por volta das 14h locais do sábado, Nicolás Petro chegou a Bogotá sob um forte aparato de segurança.
Após vir à tona um caso de infidelidade, Daysuris Vásquez, ex-esposa de Nicolas, disse à revista “Semana”, em março, que o ex-marido teve uma vida de luxo, usando o dinheiro que teria recebido para a campanha eleitoral do atual presidente.
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O próprio Presidente pediu a abertura de uma investigação contra seu primogénito.
Nicolás nasceu quando Gustavo Petro estava na guerrilha M-19 e vivia na clandestinidade. Recentemente, o Presidente afirmou que não acompanhou o seu crescimento, como fez com os seus outros cinco filhos, após assinar a paz.
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