Uma filmagem recente nas redes sociais capturou um incidente chocante envolvendo membros da Polícia Militar de Goiás (PM-GO).
Nesse vídeo, os policiais foram registrados agredindo uma mulher em um bar localizado no Setor de Chácaras Minais Gerais, região próxima ao Distrito Federal, na noite do último sábado (15).
Tudo começou quando três viaturas sem placa estacionaram em frente ao estabelecimento em que Ingrid Costa, uma mulher de 40 anos, estava acompanhada de seus familiares.
Segundo as testemunhas, os policiais militares sairam dos carros e ordenaram que todos os homens se encostassem na parede para uma revista.
“Ficamos perplexos com o motivo da abordagem. Quando eles solicitaram que diminuíssemos o volume do som, prontamente atendemos”, relatou Ingrid em uma entrevista ao Metrópoles.
De acordo com testemunhas, durante a revista, um jovem teria sido algemado e agredido. Ingrid, ao tentar acalmar os policiais, teria recebido três tapas no rosto por parte de um dos agentes. “Naquele hora da agressão, eu estava com o meu filho no colo, sem contar as outras crianças que testemunharam a cena”, disse a vítima.
Ingrid relatou também que os policiais começaram a insultá-la. Ela então decidiu gravar com seu celular o que estava acontecendo. Nas imagens é possível observar um dos policiais tentando tirar o dispositivo de Ingrid à força, chamando-a até de “vadia”.
Para que os policiais não pegassem o seu celular, a mulher jogou o jogou para dentro do bar. Nesse momento, ela foi empurrada e lançada ao chão por um dos agentes.
O policial responsável por derrubar Ingrid então se dirigiu ao homem que havia sido agredido anteriormente e ordenou que ele segurasse a mulher, xingando ele de “ridículo”, “zé buceta”, “comédia” e, por fim, dizendo: “Segura essa mulher”.
Ingrid formalizou uma queixa de agressão física na Delegacia de Valparaíso de Goiás. “Eu acredito que se eu tivesse ficado em silêncio, teria sido ainda mais agredida. Para mim, foi claramente um abuso de poder”, acrescentou.
Após o incidente, a Polícia Militar de Goiás (PM-GO) emitiu um comunicado no qual afirmou que a instituição não recebeu um relato oficial dos eventos e está aguardando o pronunciamento das partes envolvidas para realizar uma investigação.
“A Polícia Militar de Goiás reitera que não compactua com nenhum tipo de desvio de conduta”, destacou a nota.
Confira o vídeo completo abaixo:
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