Numa entrevista ao “The New Yorker”, McCallum, co-fundador da “Eyos Expeditions” e organizador de duas viagens até ao Titanic, disse que os “tripulantes do Titan souberam do problema antes da implosão” porque a tripulação começou a “soltar pesos” a meio da viagem, o que sugere que os passageiros tinham percebido algo errado e tentaram abortar a expedição. No entanto, foi muito tarde. Em poucos minutos, o submersível implodiu.
“O relatório que recebi imediatamente após o evento – muito antes do tempo de oxigénio ter acabado – foi que o submarino estava a aproximar-se dos 3.500 metros”, explicou.
Para o especialista, o submergível “perdeu peso”, o que indica que a “missão foi abortada”.
A comunicação com o submarino foi perdida cerca de 45 minutos após o início do mergulho, segundo a OceanGate Expeditions, e os destroços do Titan foram localizados a cerca de 3.810 metros de profundidade e a quase 488 metros do Titanic.
Em 22 de junho, as autoridades conformaram que o submersível Titan, dado como desaparecido a 18 de junho, tinha implodido durante a descida em direção ao Titanic e as cinco pessoas a bordo morreram.
Estavam no submersível o empresário e explorador britânico Hamish Harding, de 58 anos, o empresário paquistanês Shahzada Dawood, de 48 anos, e o filho Suleman Dawood, de 19, Paul-Henri Nargeolet, de 77 anos., um explorador francês e um antigo oficial da Marinha, que é conhecido como o “Senhor Titanic”, bem como Stockton Rush, de 61 anos, o CEO da OceanGate Expeditions, responsável pela viagem.
Comentários