As obras do BRT Metropolitano em Belém têm causado insatisfação e transtornos para a população da capital paraensee Região Metropolitana. Iniciado em 2019 e com um custo atual de mais de R$ 478 milhões, o projeto de ampliação do transporte público enfrenta atrasos e reclamações de moradores, comerciantes e motoristas que dependem da rodovia BR-316, principal via de entrada e saída da cidade.
A principal queixa dos usuários da BR-316 é a redução das pistas em decorrência das obras do BRT Metropolitano, o que tem gerado lentidão e engarrafamentos constantes. Além disso, os motoristas, ciclistas e pedestres enfrentam outro obstáculo perigoso: buracos nos acostamentos que elevam os riscos de acidentes.
O projeto, conhecido como Nova BR, é executado pelo Governo do Estado do Pará e tem como objetivo integrar o sistema de transporte público na Região Metropolitana de Belém (RMB) por meio do Bus Rapid Transit (BRT). No entanto, o prazo inicial de conclusão das obras, estipulado em 19 meses a partir de 2019, ou seja, até agosto de 2020, foi ampliado diversas vezes. O mais recente prazo anunciado para a conclusão das obras é março de 2023.
A demora na finalização do BRT Metropolitano gera impactos significativos no cotidiano da população. O período de saída para as férias de julho acentua ainda mais os problemas, com um aumento expressivo de veículos saindo de Belém em direção ao interior do Estado nos finais de semana. O resultado é um engarrafamento caótico na BR-316, causando frustração e transtornos para os usuários.
Diante dessa situação, a população clama por maior agilidade nas obras do BRT Metropolitano, buscando soluções rápidas para minimizar os transtornos enfrentados no trânsito e garantir uma melhor mobilidade na região. As autoridades responsáveis são cobradas para que o projeto seja concluído dentro do prazo estipulado, atendendo às necessidades da população e melhorando a qualidade de vida dos cidadãos.
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