A Fundação Cultural do Pará (FCP), coordenada pelo diretor Guilherme Relvas D’ Oliveira, publicou, no DOE de terça-feira (7), dois contratos milionários firmados com a empresa Palmieri Livraria Amazônica para “aquisição de livros impressos”. A empresa tem sede em Belém, na Rua do Una, n.º 202, Sala A, no bairro do Telegrafo sem Fio. As informações são do side de colunas O Antagônico.
O primeiro contrato tem o valor de R$ 354 mil reais. Mas o que chama atenção mesmo é o valor do segundo contrato: R$ 4.552.892,80 (quatro milhões, quinhentos e cinquenta e dois mil, oitocentos e noventa e dois reais e oitenta centavos).
Vale destacar que a mesma empresa já havia ganhado do governo estadual, em 2022, dois contratos de R$ 2,4 milhões cada. Os mais recentes foram assinados por Paulo César Mendes de Abreu Palmieri. Um fator que também chama a atenção é que, apesar de firmar contratos milionários com o governo, a Palmieri tem um capital social de apenas R$ 25 mil reais.
Ainda segundo informações, em 2022 a Palmieri firmou contrato com o governo do estado no valor de R$ 190 mil reais para a aquisição de livros impressos. Na época, quem assinou o contrato como representante da empresa foi Rafaela Abreu Palmieri, a mesma que foi nomeada para o cargo de “gerente de grupos técnicos” com lotação no hospital Gaspar Viana, nesta terça-feira (7), publicado do DOE.
Além disso, Rafaela Palmieri aparece como assessora de imprensa da Pró- Saúde, batendo ponto no hospital estadual Galileu Galilei e é esposa de Leonardo Nunes, lotado na assessoria de imprensa do governo do Pará. Na prática, Rafaela, graduada em jornalismo, independente da Palmieri, tinha contrato com o governo e, ao mesmo tempo, era contratada de uma OS, a Pró-Saúde, que geria hospitais do governo.
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