Durante o encontro com centrais sindicais nesta quarta-feira (18), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) relembrou o processo da Operação Lava-Jato, que culminou na sua prisão e cárcere de 580 dias, entre julho de 2017 e novembro de 2019, na carceragem da Polícia Federal em Curitiba.
Segundo o petista, muita gente acreditou que era impossível ele voltar à Presidência da República. “Muita gente achou que eu jamais ia voltar, porque o político quando rouba, ele submerge. Quando ele faz qualquer bobagem que sai uma denúncia, ele já se esconde e fica escondido”, afirmou. “Eu ao invés de me esconder, fui para cima dos acusadores, porque eu tinha certeza que os acusadores estavam mentindo e pude provar isso”, disse ainda.
Lula também relembrou a tentativa de acordo para ficar em prisão domiciliar, que segundo o presidente, foi negada. “Eu não troco a minha dignidade pela minha liberdade e não coloco tornozeleira porquê não sou pombo-correio”, disse.
A condenação de Lula foi anulada pela maioria do STF, afirmando que os quatro processos da Lava-Jato na 13ª Vara de Curitiba, que tramitaram contra o presidente, deveriam ser refeitos.
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