Segundo o site de notícias O Antagônico, a cúpula do MDB contratou uma banca de advogados, cuja missão seria a cassação dos mandatos da bancada recém-eleita do PL, como por exemplo, dos deputados federais pelo Pará, Éder Mauro, Delegado Caveira e Joaquim Passarinho.
A motivação seria um tipo de “retaliação” à ação eleitoral que pode resultar na cassação do diploma do senador eleito Beto Faro (PT-PA). Ainda de acordo com as informações, o MDB pretende usar as mesmas armas dos adversários da deputada federal Elcione Barbalho, cuja ação, por pouco, não a deixa inelegível e sem mandato.
Durante as campanhas eleitorais de 2022, o governador Helder Barbalho (MDB) declarou apoio público ao candidato à Presidência Luís Inácio Lula da Silva (PT) no 2º turno das eleições, promovendo atos e carreatas em apoio ao ex-presidente.
Já os deputados federais pelo PL, Éder Mauro, Delegado Caveira e Joaquim Passarinho são apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) no Pará e também promoveram diversas campanhas à reeleição de Bolsonaro. Éder Mauro foi reeleito sendo o segundo candidato mais votado no Pará para compor a bancada na Câmara dos Deputados, em Brasília.
Durante o segundo turno das eleições para presidente, Helder Barbalho e Éder Mauro chegaram a trocar farpas ao se encontrarem durante duas manifestações que aconteciam ao mesmo tempo, uma de apoio a Lula e outra a Jair Bolsonaro, em Ananindeua, região metropolitana de Belém.
O PL é acusado pelos partidos PSDB e Cidadania, PTB, MDB e PSB de fraude na distribuição do Fundo Especial de Financiamento de Campanha e do Fundo Partidário, candidatura fictícia, descumprimento da cota de gênero, abuso de poder no rateio proporcional de verba pública, entre candidatos brancos e negros e afronta às normas para concessão de espaço mínimo na propaganda eleitoral de rádio e televisão às candidatas do gênero feminino e às candidatas negras.
Os adversários do PL alegam que o partido privilegiou, deliberadamente, as candidaturas de Éder Mauro e Delegado Caveira e recorrem à própria prestação de contas dos candidatos para comprovar os crimes alegados.
Comentários