Segundo informações do site de colunas O Antagônico, na noite desta terça-feira (20), o procurador do Ministério Público Eleitoral do Pará, Alan Mansur, pediu a cassação do registro do senador Beto Faro, por alegação de compra de votos nas eleições do 1º turno.
O processo está seguindo em sigilo, mas, segundo uma fonte do O Antagônico, a compra de votos envolve uma grande empresa que tem contratos com o governo do Pará e um grupo de WhatsApp do Igeprev. Ainda segundo a fonte, o encontro entre os diretores da empresa e Beto Faro teria acontecido no Bancrevea, e, após isso, uma reunião na sede da empresa.
No dia da reunião, os diretores da empresa teriam proposto ao candidato compra de votos através de Tickets Alimentação. A meta era aumentar a votação do senador de 500 para 800 mil votos.
A reunião que ocorreu no escritório da empresa foi toda gravada por um dos participantes, que encaminhou a denúncia ao Ministério Público Eleitoral. A gravação já passou pela perícia da Polícia Federal.
Na época, Beto Faro disputava contra Mário Couto, e ganhou com uma diferença de pouco mais de 200 mil votos.
Caso a cassação de Beto Faro se concretize, o 2º colocado nas eleições, Mário Couto, assume até a realização de uma nova eleição.
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