O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse ao União Brasil que deseja que o partido integre sua base de apoio no Congresso. Segundo as informações, o governo petista oferecerá duas vagas de ministros para atrair a sigla ao governo que se inicia em 1º de janeiro de 2023.
Um dos ministros do União Brasil será indicado pela bancada de deputados. O outro, pela de senadores.
Lula não quer neste momento nomear nenhum ministro do União Brasil. Prefere esperar que o Congresso finalize a análise e votação da PEC que autoriza gastos de até R$ 200 bilhões fora do dispositivo constitucional chamado teto de gastos.
O petista acha que oferecer publicamente os ministérios agora poderia passar a imagem que ele deseja evitar, de troca de apoio por meio de fisiologia no Legislativo. O mais provável é que o União Brasil indique o ministro do Desenvolvimento Regional para algum de seus deputados. A vaga que será destinada aos senadores da sigla ainda é incerta, até porque há integrantes que são fortemente de oposição ao futuro governo Lula, como Sergio Moro (eleito pelo Paraná).
Há também a possibilidade de o Ministério do Desenvolvimento Regional ser dividido em 2 dando origem aos ministérios das Cidades e da Integração Nacional. Em outra movimentação recente, a equipe de Lula sondou o ex-governador de Alagoas e senador eleito Renan Filho (MDB) para assumir o Ministério do Planejamento, que será criado a partir da divisão do Ministério da Economia.
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