O correspondente da GloboNews, Ariel Palacios, descreveu um suposto perfil conservador de Pedro Castillo, presidente destituído no Peru. Pedro Castillo, de 53 anos, é esquerdista e foi responsável por dissolver o Parlamento do país e convocar novas eleições nesta quarta-feira (7). Logo depois foi destituído do cargo e preso.
No início da campanha, Castillo chegou a prometer desativar o Tribunal Constitucional. Ele dizia que a Suprema Corte do país defendia a “grande corrupção”. Ele também ameaçou fechar o Congresso se os parlamentares não aceitassem seus planos.
Ao longo da corrida presidencial, no entanto, Castillo mudou de tom e prometeu seguir a Constituição “enquanto ela estiver em vigor”, mas disse que iria buscar uma nova Assembleia Constituinte se fosse eleito.
Segundo o jornal, Castillo adotou postura mais conservadora durante o pleito; ele se recusou a legalizar o aborto, foi contra o “enfoque de gênero” na educação e relutou em reconhecer os direitos de minorias sexuais.
Depois das eleições, o então líder peruano declarou que não ser comunista — em resposta a uma das alegações feitas pelos apoiadores de Alberto Fujimori, ex-presidente do Peru.
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