Por maioria dos votos, o TSE determinou a remoção de vídeos da produtora Brasil Paralelo que associam Lula a esquemas de corrupção do seu governo.
Após a determinação de remoção dos vídeos, a produtora publicou no Twitter uma receita de bolo. A decisão editorial remete aos tempos da ditadura, quando os jornais ocupavam o espaço vago das matérias censuradas com receitas, poemas e outros textos.
O plenário da Corte Eleitoral reverteu a decisão do ministro Paulo de Tarso Sanseverino por entender que o conteúdo não é uma “fake news”, mas sim um caso de “desordem informacional”, que une argumentos verdadeiros para gerar uma conclusão falsa.
Alexandre de Moraes, presidente da Corte, foi quem deu o voto de desempate do caso e afirmou que o conteúdo “é a manipulação de algumas premissas verdadeiras, onde se junta várias informações verdadeiras, que ocorreram, e [que] traz uma conclusão falsa, uma manipulação de premissas”.
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