O governo federal zerou imposto de importação de suplementos alimentares, como Whey Protein e creatina, e de outros itens de nutrição esportiva. O anúncio foi feito pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), nesta sexta-feira (19).
“O Governo Federal zerou imposto de importação de suplementos alimentares, como Whey Protein, creatina, BCAA e multivitamínicos, e diversos itens de nutrição esportiva, além de reduzir de 11,2 para 4% os impostos para diversos outros itens, como proteínas lácteas e Albumina”, escreveu em seu perfil oficial no Twitter.
Apesar do anúncio ter sido bastante positivo para grande maioria da população, muitos veículos de imprensa começaram a divulgar a medida de forma negativa, alguns atribuindo riscos à saúde devido ao uso de suplementos. Outros chegaram a comparar com a inflação dos alimentos, principalmente da cesta básica.
Bolsonaro rebateu as críticias dizendo que o governo já havia anunciado anteriormente os impostos sobre alimentos básicos. “Por que não anuncia redução de imposto sobre alimentos? Porque já anunciamos há meses! Os impostos sobre itens da cesta básica têm sido reduzidos e zerados continuamente desde 2020 para combater os efeitos do ‘fica em casa que a economia vê depois’ e da guerra”, postou.
Sobre o suplemento
O whey protein é um suplemento proteico para atletas, nome pelo qual é classificado pela Anvisa. O alimento consiste em um produto à base da proteína do soro do leite – de baixo peso molecular com alto valor biológico de proteína e grande capacidade de absorção.
Os suplementos à base de whey variam muito de acordo com suas concentrações, misturas, processamento e valor biológico. Há, basicamente, três classificações para o produto: o concentrado, o isolado e o hidrolisado. O Whey concentrado pode fornecer de 29 a 89% de proteína. Já a forma isolada é a forma mais pura, contendo cerca de 90% ou mais de proteína em sua composição, segundo especialistas.
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