O Brasil criou quase 300 mil empregos com carteira assinada em junho deste ano. A informação foi divulgada nesta quinta-feira, 28, pelo Ministério do Trabalho e da Previdência, com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados.
Trata-se da diferença entre pouco mais de 1,8 milhão de contratações e pouco mais de 1,6 mil de desligamentos registrados neste mês. Esse é o terceiro mês consecutivo com alta de empregos no país. O salário médio de contratação também aumentou. Em junho, cada novo contratado recebeu, em média, cerca de R$ 1,9 mil (aumento de 0,68% em relação ao mês de junho, quase R$ 13).
Agora, em 2022, o número total de empregos gerados foi de cerca de 1,3 milhões, resultado de pouco mais de 11,6 milhões de contratações e de pouco mais de 10 milhões de demissões.
No mesmo período em 2021, foram criados quase 1,5 milhão de postos formais. Já o resultado do mês de junho representa uma queda em relação ao mesmo mês do ano passado, quando foram criados pouco mais de 317 empregos.
De acordo com o ministério, todos os setores de trabalho tiveram um saldo positivo nesse mês.
Área de serviços: pouco mais de 100 mil;
Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas: quase 50 mil;
Indústria geral: pouco mais de 40 mil;
Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura: quase 35 mil;
Construção: cerca de 30 mil;
Regiões
Em relação as regiões brasileiras, todas as cinco apresentaram um bom saldo, sendo a Sudeste quem mais gerou novas vagas.
Sudeste: mais de 135 mil;
Nordeste: cerca de 50 mil;
Centro-Oeste: quase 35 mil;
Sul: pouco mais de 30 mil;
Norte: pouco mais de 20 mil;
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