Governo do Pará volta a falar na retomada de projeto de rodovia avaliado em mais de R$ 400 milhões

O governo do Pará está desenterrando defunto, mas deve ter lá seus motivos. Na última semana, depois de apressada decisão de empossar novos integrantes, o Conselho Gestor da Apa Metropolitana de Belém se autoconvocou para uma reunião de pauta única: apresentação de novo projeto de construção da Rodovia Liberdade, aquela que, se sair do papel, deve atravessar o território da Universidade Federal Rural da Amazônia, imprensar o Parque do Utinga – ameaçando os mananciais de água da Região Metropolitana de Belém – e causar danos à área do Quilombo do Abacatal, em Ananindeua.

O Conselho Gestor da Apa Metropolitana de Belém é vinculado ao Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado, o Ideflor-Bio. A área engloba a região do traçado da rodovia. O novo projeto de construção da avenida foi elaborado pela empresa Terra e seria, conforme a convocação do Conselho, apresentado nesta quarta. A reunião, das 9 horas às 12 horas, no auditório do Parque do Utinga, foi adiada ontem, sob a justificativa de que o presidente do Conselho, Ivan Santos, teria testado positivo para covid.

O projeto de construção da avenida passa diretamente por negociações junto ao governo federal, por envolver terras da União e depende de aprovação do Ibama. Ano passado, abaixo-assinado virtual contrário à obra alcançou 1, 8 mil assinaturas. Àquela altura, a Secretaria de Transporte do Estado previa a construção de uma via de 14 quilômetros entre a avenida Perimetral, no bairro da Terra Firme, em Belém, e a Alça Viária, em Marituba, com uma segunda etapa se entendendo até o município de Santa Izabel do Pará.

Custos não revelados
Não há dados disponíveis sobre o custo da obra, mas informações veiculadas ano passado mencionavam investimentos de R$ 2 bilhões, valor que alguns técnicos do atual governo avaliam como “absurdo”, comparando com o custo estimado por quilômetro de construção em uma rodovia federal – da ordem de R$ 5 milhões, no máximo. No caso da Rodovia Liberdade, além da obra em si, ao longo de 34 quilômetros contados a partir do bairro da Terra Firme, até Santa Izabel, o governo teria que contabilizar custos envolvendo indenizações, o que remete à estimativa de custos de R$ 400 milhões a R$ 500 milhões, no máximo.

Projeto do governo Jatene
O projeto da rodovia existe desde 2018, no governo de Simão Jatene, e já possui recursos de até R$ 400 milhões liberados pelo governo do Estado através de lei ordinária aprovada em 2020. Em maio deste ano, o governador Helder Barbalho encaminhou a Assembleia Legislativa o pedido de autorização para operação de crédito para execução da obra, considerada estratégica e importante para a mobilidade urbana da Região Metropolitana de Belém (Com informações de “O Liberal” e Portal Ver-O-Fato).

Papo Reto

Quando entregar o BRT Metropolitano, o governador Helder Barbalho cairá na real: o projeto não acrescentará nada à mobilidade urbana na Região Metropolitana de Belém.

Para não deixar pedra sobre pedras: previsto para ser entregue em 2023 – se o consórcio atual responsável pela obra “segurar o tranco” -, o projeto será um meio de transporte totalmente ultrapassado em 2025. Anotem

Se as autoridades estaduais, federais e municipais não cuidarem da questão ambiental de Salinópolis, em breve não haverá mais natureza para se desfrutar.
As invasões de luxo alcançam a Praia do Farol Velho de ponta a ponta. Saneamento é zero. A Lagoa da Coca-Cola está desaparecendo e os loteamentos não param.

Aliás, a estrada que leva à Atlântica tem tantos trechos esburacados que qualquer descuido pode ser fatal.

Em Santa Isabel do Pará , enquanto a Escola Municipal Sílvio Nascimento, referência na cidade, está toda reformada, o tradicional e centenário Colégio Antônio Lemos, que até os anos 1960 serviu também de internato para moçoilas de famílias abastadas da região está em completo abandono.

A Força Nacional vai apoiar a Funai em terra indígena no Pará. Militares atuarão, por três meses, nas atividades de preservação da ordem pública e segurança das pessoas e do patrimônio público na Terra Indígena Alto Rio Guamá.

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A Anvisa prorrogou a importação de imunoglobulina humana. Segundo a Agência, a ampliação da importação do produto por mais 30 dias é uma tentativa de assegurar o abastecimento no mercado nacional.

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