Corre denúncia em grupos de Whatsapp da Polícia Militar – com juras de fidelidade, apoio eterno e singelo pedido de ‘tratamento igualitário’ entre praças e oficiais ao governador Helder Barbalho – segundo a qual um tenente-coronel que, se colombiano fosse, bem poderia chamar-se Aragonez, “ganha até 15 diárias” – o equivalente a R$ 15 mil – “sem viajar” e “nunca foi visto em trabalho de fiscalização nas rodovias estaduais”, supostamente por ser “protegido” pelo alto comando da corporação – não é bem por lá, diga-se de passagem -, a ponto de integrar a próxima lista de promoções, em setembro deste ano.
A postagem atribui ao núcleo da Casa Militar do governo do Estado a administração da suposta “farra de diárias”: um oficial autoriza seus “apadrinhados” a viajar – os desamparados, por óbvio, ficam chupando o dedo – e recebe parte dos valores pagos, a título de “prêmio”. Um dos beneficiados pelo esquema seria instrutor do Centro de Formação de Oficiais e receberia, a título de prêmio, até R$ 6 mil por mês.
Esse filme nós já vimos
Grosso modo, essa prática lembra denúncia semelhante levantada no âmbito da Polícia Civil – o caso das ‘diárias fantasmas’, em que agentes públicos recebiam valores a título de diária sem viajar. Um dos beneficiados pelo esquema responde hoje pela Superintendência do Sistema Penitenciário. Não se tem conhecimento de resultados de eventuais investigações da Corregedoria da Polícia Civil sobre o caso, muito menos se houve punição aos infratores. No âmbito da poderosa Casa Militar, a Corregedoria da PM também não tem agido como deveria ante as denúncias apresentadas contra integrantes da corporação, nem mesmo em caso de nudez explícita exposta nas redes sociais, dentro da corporação.
Oficiais passivos e ativos
No suposto esquema de diárias envolvendo policiais militares lotados na Casa Militar, as postagens apontam conhecidos oficiais, ativos e passivos, e dá nomes. Majores, sargentos e coronéis todos são colocados no mesmo saco de falcatruas, pagando ou recebendo por diárias sem viajar, segundo as denúncias. Na outra ponta, há oficiais sem fazer uma viagem sequer há mais de 60 dias porque não fazem parte do esquema.
Ao menos um oficial, amigo de conhecido coronel, ganha destaque no suposto esquema: à “produtividade” no trabalho, incluiu até a quilometragem de sua motocicleta, “que está presa em delegacia sem corrente”, segundo a postagem do grupo de Whatsapp. “Sempre sai em primeiro lugar na meritocracia”, aponta a denúncia.
Favor não arrombar veículo
Denúncias enviadas à coluna dão conta do “tratamento” dispensado aos praças da Polícia Militar do Pará: “ficam fora de viagens; se errarem, respondem a procedimento administrativo disciplinar; e se cometerem transgressão, são transferidos. Segundo as denúncias, “o comando-geral tem conhecimento desses fatos” – será? -, tanto quanto “a Promotoria Militar do MP, mas não fazem nada”. Dizem as denúncias: são tantas diárias pagas que tem oficial guardando dinheiro recebido em troca em uma picape blindada que costuma estacionar na garagem de um conhecido órgão público, à Conselheiro Furtado, com entrada pela Gentil e até pela travessa Quintino Bocaiúva.
A quem interessar possa: câmeras de vigilância no dito estacionamento, planilhas de viagem e frequência de oficiais ao trabalho podem ajudar em eventual investigação, caso interesse, claro.
Papo Reto
Pelas barbas de Lula, o Pará conta ao menos dois possíveis ministros do que alguns consideram próximo governo do ex-presidente: o reitor Emanuel Tourinho e o pesquisador Márcio Meira. E pensar que faltam quatro meses para a eleição.
O que se diz é que a Polícia Militar do Pará entregará a uma organização social a administração do hospital da corporação. Faz sentido.
No fundo, no fundo, o presidente do STF, ministro Luís Fux, fez uma desfeita e tanto ao Tribunal de Contas do Estado e a todas as autoridades presente ao evento para o qual foi concidado pela presidente Lourdes Lima.
A dúvida é saber se o ministro quis dizer “ausência” ou “inércia”; a certeza é que o recado gerou muito constrangimento.
A rodovia Augusto Meira Filho, ou PA-391, que liga a BR-316 a Mosqueiro é uma buraqueira só, da ponte à Bucólica.
A cultura do boi de máscara volta a espraiar alegria pelas ruas e praças de São Caetano de Odivelas.
Os tradicionais bois “Tinga”, “Malhadinho” e “Vaca Velha” contagiam turistas e a população, que estavam com saudades de festas juninas.
Nasce mais uma “cracolândia” em Belém – na rua Quintino Bocaiúva, entre Padre Eutíquio e travessa Apinagés.
Moradores próximos não têm a quem recorrer. No outro lado do mesmo quarteirão funciona Delegacia Seccional da Cremação.
O tema “Fortalecimento e Fiscalização de Trânsito: a experiência do Detran do Pará” foi destaque na Reunião de Atores em Segurança Viária em Brasília (DF), reunindo autoridades e especialistas em segurança viária.
Promovida pelo escritório da Organização Pan-Americana de Saúde-Organização Mundial da Saúde no Brasil, a reunião discutiu os desafios e as potencialidades para a segurança viária, a fim de apontar caminhos para a Década de Ação pela Segurança no Trânsito 2021-2030 no Brasil.
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