Conselheiros da Tuna Luso Brasileira mostram-se insatisfeitos com a ausência da presidente Graciete Maués. O clube luso estaria “sem comando” desde que a mandatária assumiu a presidência interina da FPF e não passou o cargo ao vice, conforme disciplina o Estatuto da entidade. Em campo, a equipe faz água, chova ou faça sol.
Fala-se no clube na possibilidade de convocação da assembleia geral para definir a situação do glorioso clube mais antigo do Pará. Obviamente que o salário pago pela CBF aos presidentes de clubes de todo o Brasil é um convite irresistível para a permanência no comando das agremiações esportivas.
Afinal de contas, é de R$ 50 mil o repasse da Confederação aos dirigentes, valor esse que deverá ser reajustado para R$ 75 mil, conforme decidido na reunião da semana passada na sede da entidade com a presença de todos os presidentes de clubes do País, e à qual a Federação Paraense não participou, por razões desconhecidas.
Justiça Desportiva está rachada até em plenário
O Tribunal de Justiça Desportiva do Pará elege neste mês, sem data ainda definida, nova direção. Dos nove auditores que compõem o Tribunal Pleno, oito já têm posição definida e tudo indica que o fiel da balança está indeciso. O que se sabe de concreto é que o atual vice-presidente concorrerá à reeleição, batendo chapa com o atual presidente, ou com um auditor por ele apoiado – talvez Milson Abronheiro.
O certo é que a corte está rachada e esse detalhe vem sendo observado nos julgamentos do plenário. Na última terça, por exemplo, em um recurso voluntário do Payssandu, que objetivava reformar decisão da 1ª. Comissão Disciplinar que lhe aplicou multa elevada por distúrbios ocorridos em Re x Pa, o pleno votou pelo provimento do recurso. O clube foi absolvido por 4 a 4 – pois o empate beneficia o recorrente.