Assembleia aprova e governador sanciona lei que cria o Dia Estadual de Combate à Gordofobia no Pará

Uma no cravo, outra na ferradura. Na mesma toada em que decretou plebiscito para consultar a população de municípios a respeito do desmembramento e criação de novos sete cidades no Pará, a Assembleia Legislativa, com as bênçãos do governador Helder Barbalho, instituiu, através da Lei 9.587, o Dia Estadual de Conscientização e Combate à Gordofobia, a ser comemorado no 1º de Setembro.

Para os nobres deputados estaduais, entenda-se por gordofobia o preconceito, a repulsa ou discriminação social, política e econômica praticados contra a pessoa gorda. As duas matérias estão na edição de hoje do Diário Oficial do Estado e chamou a atenção de magros e carecas – todos querendo um dia desses para chamar de seu.

Plebiscito, ano eleitoral e quetais: vai passar?
Com eleitorado de 9.929 votos, o Distrito de Fernandes Belo, em Viseu, no nordeste do Pará, foi o mais paparicado durante a sessão ordinária em que os nobres deputados votaram os projetos de decreto legislativo que autorizando plebiscito para emancipação de sete distritos no Pará.
Ao menos dez parlamentares usaram a tribuna para traduzir seus pronunciamentos em verdadeiras declarações de amor pelo distrito, que também levou uma comitiva à galeria da Assembleia para pressionar pela aprovação do projeto.

Além de Fernandes Belo, a sessão da última terça também aprovou plebiscito nos distritos de Lago Grande do Curuai (Santarém), Paraguatins (Marabá), Rio Preto do Carajás (Marabá), Vitória da Conquista (Novo Repartimento), Ladeira Vermelha (São Félix do Xingu) e Taboca (São Félix do Xingu).
Triste é saber que a votação entrou na pauta apenas por se tratar de ano eleitoral. Um afago para quem sonha com um município para chamar de seu. É que a palavra final sobre a criação de novas cidades caberá sempre a Brasília, onde não há qualquer sinalização para votações favoráveis a esse tipo de projeto.

Falta de estrutura é porta aberta no interior do Pará
Dia 18 de maio é o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, que prevê a conscientização da sociedade para o compromisso de proteger crianças e adolescentes com atividades de mobilização e foco na prevenção e divulgação dos direitos humanos. No Pará, assim como em outros Estados, os casos de abuso sexual são relatados à exaustão, partindo principalmente dos pais, padrastos, parentes, a professores e vizinhos.

Em Oeiras do Pará, a prefeita Gilma Ribeiro, em seu primeiro ano de mandato, identificou mais de 50 casos de abusos, com um óbito de uma criança de seis anos. Municípios que têm Conselhos Tutelares equipados, Centros de Referência de Assistência Social, sistema de segurança com policiais e militares qualificados, Judiciário e Ministério Público atuantes registram menores casos de abusos e violências.

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