O piloto de um Airbus A320 prestes a decolar foi preso após fazer um teste de bafômetro que acusou excesso de álcool. Um agente da Administração para a Segurança dos Transportes (TSA) dos Estados Unidos notou que o homem que iria pilotar o avião parecia alterado quando passou pela segurança do Aeroporto Internacional de Buffalo Niagara, em Nova York, no começo da manhã de quarta-feira (2).
Identificado como James Clifton, de 52 anos, o piloto já estava na cabine do Airbus quando foi retirado para realizar o teste. Ele foi preso e as autoridades americanas foram notificadas. Clifton foi liberado para a segurança da companhia aérea JetBlue e pode enfrentar pesadas sanções.
Uma porta-voz da autoridade de transporte disse que o piloto não foi preso pela polícia do aeroporto, mas acrescentou que ele pode enfrentar acusações federais e que a investigação continua.
Quando Clifton passou pela triagem de segurança para um voo às 6h15 do Aeroporto Internacional de Buffalo Niagara para Fort Lauderdale, Flórida, um funcionário da Administração de Segurança de Transportes percebeu que ele “poderia estar prejudicado”, segundo informou um comunicado da Administração.
O piloto do Airbus foi confirmado como legalmente bêbado através do teste do bafômetro pela Autoridade de Transporte da Fronteira do Niágara (NFTA). O teor de álcool registrado foi 0,17% no sangue do homem – os regulamentos limitam em até 0,04% ou menos ao voar e que a bebida alcoólica seja consumida dentro de 8 horas após a decolagem.
As penalidades por voar sob a influência de álcool (ou tentar, neste caso) incluem a perda da licença de piloto e possível prisão. Em um comunicado, a JetBlue disse que adere a todas as regras e requisitos do Departamento dos Transportes dos Estados Unidos em relação ao álcool em todos os momentos. Além disso, a empresa afirma possuir uma política interna de tolerância zero muito rígida, além de estar cooperando com a lei a respeito do ocorrido.
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